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Embolização de Aneurisma Cerebral

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Aneurisma cerebral é uma dilatação anormal localizada em determinado ponto dos vasos sanguíneos, que em algum momento pode romper, causando hemorragia e, consequentemente, sequelas como comprometimento vascular e lesões cerebrais.

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Estima se que uma a cada 15 pessoas desenvolva um aneurisma cerebral durante sua vida.
A embolização de aneurisma é um procedimento cirúrgico realizado em sala de
hemodinâmica, que consiste em ocluir seletivamente a dilatação aneurismática com molas de platina, sendo que em alguns casos são utilizados Stent e ou balão de remodelagem. A anatomia desfavorável de aneurisma ou das artérias dificulta o tratamento sendo responsável pelo insucesso de embolização de aneurisma cerebral.
O tratamento endovascular é realizado por intermédio de cateteres que são introduzidos remotamente (à distância) no sistema vascular. O cateter é inserido na artéria femoral através de uma bainha, sendo guiado por um sistema de RX usando a tecnologia em tempo real permitindo a visualização do aneurisma a ser tratado. Após o cateter estar posicionado dentro do saco aneurismático são introduzidos espirais de platina (micro-molas) de diversas formas e que se adaptam e preenchem o interior do aneurisma causando a trombose do mesmo. Tendo como finalidade a oclusão total ou subtotal do aneurisma, tentando com isto reduzir o risco de ruptura com consequente hemorragia cerebral (subaracnóide ou intraparenquimatosa) ou efeito de massa.
A indicação do procedimento é definida pelo médico assistente e realizada por médico Neurorradiologista Intervencionista.

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A técnica de embolização de aneurismas cerebrais possibilita:
• Recuperação mais rápida e sem dor;
• Redução da taxa de infecção hospitalar;
• Ausência de trauma, visto que não há abertura do crânio;
• Alta hospitalar precoce.

 

Assistência de enfermagem pré embolização:

  • Acolher o cliente e familiar;
  • Certificar se suspendeu uso de anticoagulante, uso de hipoglicemiante oral (metformina, glifage); e quais os medicamentos de uso contínuo;
  •  Certificar história alérgica principalmente a iodo;
  •  Explicar o procedimento e esclarecer dúvidas;
  •  Entregar e orientar sobre o termo de responsabilidade/consentimento informando cliente e familiar conforme protocolo da instituição;
  •  Acompanhar o paciente até a sala de procedimento;
  •  Providenciar acesso venoso calibroso;

 


Assistência de enfermagem pós embolização:
A recuperação do paciente, em geral, ocorre em unidade de terapia intensiva.

  •  Controlar sinais vitais de 15 em 15 minutos nas primeiras 2 horas, de 30 em 30 minutos nas próximas 2 horas, de hora em hora por mais duas horas e, após a sexta hora verificar de 2 em 2 horas;
  •  Observar padrão ventilatório e comunicar alterações como: tosse, dispneia/taquipnéia e cianose;
  •  Medir e registrar saturação de oxigênio, por meio de oximetria contínua;
  •  Avaliar reação pupilar, função motora e sensorial, comunicar anisocoria, midríase e perda de força;
  •  Reconhecer e comunicar alteração do nível de consciência como confusão mental, agitação psicomotora, sonolência excessiva;
  •  Mensurar diurese rigorosamente;
  •  Observar presença de sangramento e hematoma na região da inserção do introdutor;
  •  Manter o membro inferior sem fletir por 4 horas até a retirada da bainha e por 6 horas após a retirada da mesma;
  •  Avaliar pulso e perfusão do membro que foi cateterizado de hora em hora por seis horas após o procedimento ;

 

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